Imagine um planeta gigante com a mesma proximidade da Lua com a Terra. Isso seria uma visão fantástica, no entanto esse tipo de coisa está fora de cogitação para um planeta com condições habitáveis como o nosso. Então nosso planeta jamais poderia habitar vida como a nossa, pois a força de atração de ambos seria muito intensa e as marés seriam gigantes, ou até mesmo não poderia haver mares e oceanos
, porque essa força aquece o núcleo do planeta de forma absurda, fazendo evaporar toda a água existente. Nosso planeta seria maus um Vênus da vida, condenado para sempre em suas nuvens extremamente densas de ácido sulfúrico, um caos total!
, porque essa força aquece o núcleo do planeta de forma absurda, fazendo evaporar toda a água existente. Nosso planeta seria maus um Vênus da vida, condenado para sempre em suas nuvens extremamente densas de ácido sulfúrico, um caos total!
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| Ilustração bem realista de como deve ser o planeta e seu vizinho gigante ao horizonte. [Imagem: David A. Aguilar (CfA)] |
Astrônomos encontraram um planeta assim no sistema planetário Kepler-36, bem próximos um do outro, causando essa força de atração em um deles. O menor, que é rochoso como a Terra (não em aparência) nomeado como Kepler-36b, sofre as consequências por estar tão perto de seu vizinho Kepler-36c, um gigante gasoso parecido como Netuno tanto em tamanho com em aparência.
O menor orbita sua estrela a cada 14 dias, e o maior demora 16 dias para concluir o mesmo percurso. O que de fato indica que ambos são extremamente quentes, pois a rapidez em fazer o movimento de translação em poucos dias, é pra estar bem próximo de sua estrela. Isso pouco importa, porque o que intriga não é a chance de encontrar atmosfera e ambiente favorável a vida, mas pela sua formação, o que é algo muito difícil que ocorra.
O ambiente é muito hostil nas formações de planetas, pois a força de gravidade de cada um dos dois são diferentes, e o planeta menor não era para estar ali, deveria ter sido "sugado" e fazendo parte da formação do gigante gasoso hoje - já que a gravidade dele é bem maior.
É... nosso "professor" Universo e suas lições de vida, nos ensinando como são as coisas, cada vez mais que pensamos que já sabemos algo.
Proxima tempus!
Proxima tempus!
